sexta-feira, 7 de agosto de 2009

AMANHÃ!

Convite!




Teatro Lourival Baptista, 19h.
Fotografia, musica e todo o desejo de transformação concentrado numa linda noite de celebração da queda de fronteiras! Quando o desejo é transformar, não há cor nem nacionalidade.

Sergipe C.H.A.M.A França!

Sergipe C.H.A.M.A França

Xote, toada, música e fotografia

Neste sábado, 08 e segunda, 10, acontece o França Chama Sergipe. O evento, realizado pela Banda Oganjah, através do Projeto Chama, conta com a participação de artistas franceses e brasileiros e levará aos palcos fotografia, música e dança.

O evento acontece em dois locais distintos. Dia 8, a festa é no Teatro Lourival Batista e tem início às 19h, com o coquetel de abertura da exposição “As belezas do Pantanal, Le beautè du Pantanal”. A exposição é o resultado de registros fotográficos da Comunidade do Pantanal, localizada no Bairro Inácio Barbosa, que foram feitos pelo fotógrafo francês Joel Grossepiece e pelas crianças moradoras da comunidade, em oficinas de fotografia artesanal. O resultado desta fusão é um emocionante diagnóstico deste local, que, muitas vezes, tem seu potencial esquecido. Vegetação nativa, Rio Poxim, e a sociabilidade da comunidade são alguns dos temas que os visitantes da exposição encontrarão neste sábado.

“As fotografias da minha filha vão está, pela segunda vez, sendo expostas. A primeira exposição foi aqui mesmo na comunidade Pantanal e a família toda prestigiou. Ninguém acreditava que aquela máquina feita de caixa de fósforo poderia ter como resultado aquelas fotos.” Comenta Clara Vieira, mãe da menina Rute sobre as máquinas fotográficas, utilizadas pelas crianças, que foram feitas de caixa de fósforo e fita isolante.

Logo após a exposição, ainda no sábado, o teatro Lourival recebe artistas sergipanos e franceses. Dividem a noite com Heitor de Pedra Azul, cantador franco-brasileiro, Mingo Santana e Everton Nunes. Não paga nada, o espaço é livre e democrático e a entrada é gratuita, contudo, serão aceitos alimentos não perecíveis para a distribuição de cestas básicas na Comunidade do Pantanal.

Já na segunda, 10, as atividades acontecem no Mercado de Aracaju no espaço da rua da Cultura. A noite tem início com a apresentação do grupo de dança da comunidade, o Chama pra dançar, que estará apresentando uma coreografia em homenagem ao ano da França no Brasil. Em seguida, Heitor de Pedra azul fará seu segundo show em terras aracajuanas e para encerrar a noite, a banda Oganjah, realizadora do Sergipe Chama França.

Além de compositor, Heitor é um ativista cultural responsável por importantes associações entre Brasil e França e atualmente desenvolve o projeto Brèsil Sertão et Mer, que busca promover o intercâmbio entre as culturas e está a frente da Associação de Amigos de Heitor de Pedra Azul.

Ainda em Minas, terminando uma turnê de show, Heitor de Pedra Azul, gentilmente cedeu a entrevista abaixo:


Há quanto tempo vive na França?
Ha quase 20 anos, mas, de idas e voltas, 24 anos.


De que maneira é feita a divulgação da cultura brasileira em terras francesas?
Eu comecei em escolas divulgando a cultura popular brasileira. Depois passei a fazer um trabalho mais amplo em teatros, associações, bares, restaurantes, etc.


Quais são as influências e referências musicais da música que toca?
Sou um artista nacido do povo, vivido com o povo... sou o povo também.
Tenho muitas influências da nossa cultura popular em geral: Batuques, toadas, xotes, sambas, serenatas, canções da terra.


Fale um pouco sobre a Associação Brasil Sertão e Mar e dos Amigos de Heitor de Pedra Azul? De que maneira essas organizações atuam?
A associação dos Amigos nasceu no Rio de Janeiro em 1969. Tudo da minha mania de juntar gentes e discutir sôbre a nossa cultura. A ASSO. Brésil Sertão et Mer nasceu do meu trabalho na Europa. Ela é um braço legal da nossa Asso. Tem como finalidade a promoção da cultura, educação, esporte, o turismo, o lado humanitario...


O França Chama Sergipe é uma continuação de uma série de atividades brasileiras que já aconteceram, este ano, na França, como foram essas atividades?

O Ano da França concidiu também com as comemorações dos 40 Anos da nossa Asso. Começou em 14 de fevereiro com shows e debates culturais. Fizemos a Première Temporade Brésil Sertão et Mer em abril e maio, mas esta espichou até 21 de junho.
Foi um enorme sucesso! Fizemos exposições e varios concertos.


Qual o principal motivo de sua vinda ao Brasil?
O motivo principal é o Brasil. A saudade. Ver os Amigos. Mostrar o trabalho. Comemorar os 40 Anos de muita Amizade! O Ano da França no Brasil. A busca do intercâmbio cutural/agricola... O motivo é o de sempre: cultura/educação/intercâmbios/humanitarismo...


8.Quais são as expectativas para a apresentação em Aracaju?
Tôdas!
Adoro encontrar gente como eu mesmo: pessoas simples, com ideais maravilhosos voltados
para a Vida de Verdade.

Então não percam! Dia 08 às 19h no teatro Lourival Baptista e dia 10, às 19h na Rua da Cultura. Conheça o trabalho de Heitor de Pedra azul em www.myspace.com/heitordepedraazul

domingo, 14 de junho de 2009

Finalização da Oficina de Serigrafia

Após dois dias de oficina, finaliza hoje as atividades ministradas pela professora Bárbara Rios no Galpão Chama. A atividade contou com a presença de moradores/as da comunidade e dos estudantes da disciplina Artes Gráfica, do curso Artes Visuais, ministrada pela professora na Universidade Federal de Sergipe.

Foram 8 horas total de curso. Além das técnicas foram também passados para os presentes a história e o desenvolvimento da serigrafia no mundo. Para Maria, 18 anos, moradora da Avenida Pantanal foi mais uma oportunidade de aprender um ofício que pode gerar renda "Atualmente, estou participando das aulas de inglês como monitora, pretendo fazer disso uma profissão. A aula de hoje foi muito interessante, parece até mágica, um desenho do papel que vai para uma tela e pode ser pintado em qualquer lugar, ouvi dizer que em época de eleição esse tipo de pintura é muito procurado."

É com esse objetivo que o Projeto Chama vem levando para os moradores/as da comunidade este tipo de oficina, promover inclusão social a partir de atividades que geram renda para que possa ser construído um projeto sustentável. "Com o núcleo de inclusão produtiva, pretendemos promover condições de vida mais favoráveis para os moradores/as. De um lado, porque oferecemos o preenchimento de um tempo, que estaria ocioso, com oficinas de arte e, por outro porque fazemos desse tempo também um tempo trabalho, convertendo arte em renda." afirma Mariana Ruas, oficineira do projeto Chama.

A oficina de serigrafia deixou pronta duas telas, uma leva a mandala do projeto que já foi silkada em camisas e bolsas e outra é uma contribuição dos/as estudantes do curso de Artes que criaram uma comunicação visual para o projeto. Bárbara diz que, para os/as estudantes, é uma experiência singular já que entrar em contato com comunidades e deslocar o referencial é fundamental para o desenvolvimentos dos futuros educadores/as.

Oficinas de Inclusão Produtiva

Já foram oferecidas oficinas de Corte e Costura, que contou com a participação das mulheres da comunidade, e em Julho estará iniciando o curso de lingerie. O objetivo do projeto com as oficinas é montar uma mini-empresa para que os moradores/as adquiram autonomia e façam de suas atividades, atividades sustentáveis.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Oficina de Serigrafia

Neste sábado e domingo aconte, no Galpão C.H.A.M.A, a oficina de Serigrafia. Promovida pelo Núcleo de Produção do projeto C.H.A.M.A, a oficina prevê o ensino da técnica para os moradores e moradoras do Pantanal com o objetivo de geração de renda;

Serigrafia ou silk-screen é, segundo o wikipédia, um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.

Parece um pouquinho complicado, mas na verdade é bem simples: você escolhe uma imagem e, usando uma química, passa essa imagem para a tela, depois é só passar no tecido, camisa, bolsa.

Para a oficineira, a professora Bárbara Rios, a oficina é o primeiro passo para parcerias futuras "Já mantemos contato com empresas que tem interesse de compra de camisas silkadas; atualmente eles fazem parcerias com outras empresas de pintura em camisa e demonstraram interesse em fazer essa parceria com o Projeto C.H.A.M.A.; A partir do ensino da técnica, os moradores e moradoras do Pantanal podem aprender a técnica e começar a produzir essas camisas para venda, gerando assim, renda para a própria comunidade" comenta a professora.

Bárbara ministra a cadeira Artes Gráficas no curso de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e ensina essa mesma técnica para os universitários. No Pantanal a oficina acontecerá neste final de semana, tendo início às 9h manhã.

Segundo a professora, no primeiro dia serão apresentados os materiais utilizados e o que pode ser feito com eles, como se dá o processo de impressão dentre outros conteúdos. Já no segundo dia, os participantes farão a revelação das telas e farão o silk nas camisas.

As imagens serão alusivas ao projeto C.H.A.M.A e serão utilizadas pelos oficineiros(as) e participantes do projeto.

Para Mariana Ruas, oficineira e backing vocal da banda Oganjah, "a oficina é um importante passo para mantermos o projeto sustentável. Queremos construir atividades que contribuam com a geração de renda da comunidade e que fortaleça o projeto dentro do Pantanal. Muitas vezes os moradores(as) não podem dedicar muito tempo porque tem que trabalhar ou ajudar em casa, com atividades que geram renda podemos agregar ainda mais pessoas no projeto." comenta

Assim como a oficina de serigrafia, a oficina de tie-die, pintura em camisa com técnicas de nós e tingimento, ministrada por Thiago Ruas, vocalista da banda Oganjah e a oficina de corte e costura, ministrada em parceria com a Fundat também configuram oficinas de inclusão produtiva, já que prevêm, ao final da oficina, a venda do que foi produzido.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto C.H.A.M.A recebe mais equipamentos para a Academia de Boxe do Pantanal

Projeto C.H.A.M.A recebe de um de seus parceiros, a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEEL), equipamentos necessários para o aprimoramente da Academia de Boxe do Pantanal, que funciona sob a instrução do professor Eliel, desde o começo desse ano, e atende cerca de 20 meninos e meninas todas às quartas, às 17h e sábados às 15h.

A parceria entre o Projeto C.H.A.M.A e a SEEL acontece através do projeto ‘Buscando o Sonho’ - vertente do programa ‘Sou Parceiro’ ; "Procuramos entidades que já estejam organizadas na comunidade em que atuam e oferecemos o suporte material e logístico que está faltando." comenta o Secretário de Estado do Esporte e Lazer, Maurício Pimentel, que desde que conheceu o Projeto C.H.A.M.A firmou parceria.

Nesta última visita ao projeto, o secretário, acompanhado do diretor do departamento de inclusão social da secretaria, Max Prejuízo, entregou a Oganjah, que desenvolve o C.H.A.M.A, equipamentos de segurança como luvas, protetores para tórax e coletes de segurança.

O cantor da banda Oganjah e oficineiro do projeto, Thiago Ruas, falou da importância do apoio, “Serão beneficiadas em média 100 pessoas entre crianças, adolescentes e adultos. Através desse apoio, temos a oportunidade de atender ainda mais moradores e moradoras”, ressaltou. Para o professor de boxe Eliel Santos, que está há sete meses como voluntário, a chegada dos equipamentos garante a segurança necessária para a prática do esporte. “A gente trabalha com adolescentes e adultos, mas também com crianças, aqui temos todo o cuidado necessário para o bem-estar dos que fazem as aulas. O boxe é um esporte que exige segurança e com a chegada desses materiais ela está garantida." , ressaltou.

Academia de Boxe do Pantanal

No início do ano, o professor Eliel Santos se agregou à equipe de oficineiros do Projeto C.H.A.M.A e foram então iniciadas as aulas de boxe na comunidade; inicialmente, as aulas aconteciam sem o suporte material necessário para atender os 20 estudantes, porém com toda a segurança para a prática, "Não tínhamos muitos materiais, então cada um esperava sua vez de treinar; todos usavam as luvas e os protetores, mas tinham que esperar sua vez" comenta o professor. Com o suporte da SEEL, o número de equipamentos aumentou, o que permitiu maior produtividade nas aulas.

Atualmente, a Academia de Boxe do Pantanal conta com um número de equipamentos que atende aos vinte lutadores iniciantes; na estrutura espelho, ring, tatame, saco de bater, protetores para cabeça, coletes e luvas.

Abaixo, confira o vídeo da primeira entrega de equipamentos realizada pela SEEL em 4 de março desse ano.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Comunicação Visual do Galpão C.H.A.M.A

Quem passa pela Rua Ivo Gomes, 51 - Comunidade Pantanal, sempre escuta um batuque, um acorde, um canto, senão sempre vê a movimentação de adolescentes da comunidade em aulas de dança ou boxe, ou ainda, a concentração das mulheres na aula de corte e costura. Os mais curiosos param, olham e vão saber que espaço é aquele, já outros, olhavam e passavam direto sem saber bem que ali naquele Galpão, no Galpão C.H.A.M.A, acontecem as atividades de arte, cultura e esporte desenvolvidas pela banda Oganjah, através do Projeto C.H.A.M.A., na comunidade Pantanal.

A partir de hoje, quem passar na rua Ivo Gomes não terá mais dúvidas do que acontece ali. A fachada do Galpão C.H.A.M.A, que ainda não possuía comunicação visual que identificasse o Projeto, recebeu ontem, 27, do artista e graffiteiro William Mistério a mais linda 'placa de identificação'. Ao invés de letreiros luminosos, que gastam energia e não contribuem com o meio ambiente, a banda Oganjah escolheu identificar o galpão com a arte do Graffiti.

O apoio de Mistério, como é conhecido, imprimiu na fachada do Galpão a identificação necessária para que os moradores e moradoras do Pantanal, ao passarem por ali, saibam que aquele é um espaço de Humanização, Arte e Movimento. As expectativas são de aumentar ainda mais a participação de quem vive lá, "muita gente que mora aqui fica com vergonha de perguntar o que acontece no galpão, se é de graça, se é para qualquer um(a). Com a comunicação visual da fachada identificando o Galpão C.H.A.M.A, a adesão às oficinas irá crescer e poderemos construir o projeto com ainda mais moradores e moradoras." afirma Bruna Martins, da assessoria de comunicação do C.H.A.M.A

O graffiti

A escollha de usar o graffiti não foi aleatória, como aponta Mariana Ruas, oficineira do projeto e backing vocal da banda Oganjah "o graffiti é arte de rua, é arte do povo, a ideologia dessa manifestação é coerente com os ideais do nosso projeto. O graffiti é intervenção urbana, ocupação dos espaços públicos através da arte, e é isso que fazemos no Projeto C.H.A.M.A, ocupamos não só o espaço do Pantanal como o tempo dos que vivem aqui com arte, esporte e, principalmente, cidadania."
Além de se configurar como arte democrática, já que as(os) graffiteiros(as) não seguiam linhas ou escolas artísticas, o graffiti ainda tem uma importante relação com a vasta cultura de rua, e, a cada dia, aumenta o número de apreciadores(as) e de graffiteiros(as). Atualmente, a técnica que usa spray para decorar superfícies compõe as referências culturais que incluem a música do hip-hop e rap e a dança do breakdance.

Aulas de graffiti, break e hip hop

As aulas tiveram início no início de 2008, "os meninos da comunidade são loucos pelo hip hop e pelo graffiti, iniciamos as aulas e logo as turmas encheram" fala Tia Dora, produtora da banda Oganjah e Articuladora do Projeto C.H.A.M.A. "atualmente, as aulas foram paralisadas, pois o oficineiro do projeto teve que se afastar, mas em breve estaremos reabrindo as turmas, estamos mantendo contato com alguns possíveis oficineiros e logo a comunidade estará com o seu próprio grupo de break e hip-hop" completa.

Quem anda pelo Pantanal já pode ver as referências de graffiti por toda a comunidade. No dia das crianças do ano passado, os graffiteiros Juarez e Boca deram de presente à garotada um muro, na esquina da rua Ivo Gomes com a Av. Pantanal, graffitado. Nos desenhos, temas e palavras de celebração às crianças que vivem lá. Andando mais um pouco pela Avenida Pantanal, também é possível ver pelas paredes a arte de Vitor Nabaga, de Diego e de outros graffiteiros que embelezam o Pantanal.

Vale a pena conferir, é uma exposição a céu aberto.

sábado, 23 de maio de 2009

Reunião de Articulação Projeto C.H.A.M.A



Com o objetivo de discutir pautas como organização, grade de horários, expansão e integração tod@s os oficineiros e oficineiras, equipe administrativa e assessoria de comunicação do Projeto C.H.A.M.A se encontraram na reunião de articulação que aconteceu hoje, às 17h, no Galpão C.H.A.M.A.


"É muito importante encontros como esse, o que é construído através dessas reuniões é posto em prática no dia a dia do projeto. Cada um e cada uma opina e expõe seu ponto de vista acerca das necessidades e, juntos, pensamos em maneiras de superá-las. Esta é uma das premissas do Projeto C.H.A.M.A, a coletividade, e é através dela que conseguiremos construir mudançar reais dentro da nossa comunidade" diz Thiago Ruas, músico da Banda Oganjah, que realiza o projeto.

A reunião de articulação, que acontecerá periodicamente, é um espaço importante de crescimento, integração e socialização. Cuidar de um projeto com a dimensão do C.H.A.M.A, que atualmente oferece cerca de 15 oficinas para os adolescentes, crianças e adultos da comunidade Pantanal exige muito amor e fé e também disciplina e organização. Em encontros como esse, muitas idéias surgem do diálogo entre os(as) participantes, que às vezes, não tem muito tempo para trocar suas experiências no dia a dia, os pontos de vista de uma sempre acabam favorecendo e contribuindo com a realidade do(a) outro(a) e essas idéias acabam por virar iniciativas concretas e de expansão.

O Projeto C.H.A.M.A tem sede no Pantanal há quase 2 anos, desenvolvido pela banda Oganjah é executado através do Centro de Arte e Cultura Comunidade Pantanal - Centro Cultural Pablo Ruas Lisboa, entidade registrada enquanto Associação, o que lhe confere a possibilidade de concorrer a prêmios e editais de governo ou privados.

Este ano, a Associação concorre ao prêmio de Ponto de Cultura, edital de estímulo a fomento de iniciativas de arte, educação, inclusão e de desenvolvimento social. As inscrições deste edital, lançado pelo Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura, encerraram em 30 de abril e o resultado da pré-seleção já foi divulgado, o Projeto C.H.A.M.A foi um dos pré-classificados.

É por causa de metas como essa que a necessidade de encontrar-se e organizar-se se faz relevante. A organização dos esforços em torno de um objetivo comum potencializam e amplificam as forças alcançando, assim, os resultados esperados.

"E nós temos muitos resultados por alcançar. É incrível o avanço que tivemos esse último ano, o resultado dos nossos esforços nos rende bons frutos e daqui pra frente, trabalhando com uma equipe maior de forma mais coesa, organizada e fortificada alcançaremos ainda mais." comenta Bruna Martins, da equipe de assessoria de comunicação do projeto.

Na reunião, foi ainda definida a grade de horário das oficinas que, atualmente, incluem corte e costura, boxe, bateria, pintura em camisa dentre outros e são oferecidas nos turnos da manhã, tarde e noite.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Exposição Fotográfica "As belezas do Pantanal" fica em cartaz durante toda a semana


A exposição fotográfica As Belezas do Pantanal fica em cartaz durante toda essa semana no Galpão C.H.A.M.A., localizado à rua Ivo Gomes, 56 - Loteamento Pantanal, Bairro Inácio Barbosa. As fotos, que tiveram como pauta as belezas e singularidades do pantanal, revelam os olhares de crianças de 6 a 15 anos que moram na comuidade.

Utilizando a técnica artesanal de fotografia pinhole, máquina feita com caixa de fósforo, rolo de filme 36mm e fita isolante, cerca de 30 crianças experimentaram uma relação diferente com aquele lugar em que moram. Ao invés de passar cotidianamente pelos
[Na foto acima, Max e Sarau - banda Oganjah] espaços do bairro, o caminhar foi acompanhado de idéias e reflexões sobre os temas debatidos na oficina, que aconteceu em 25 e 26 de maio no Primeiro Final de Semana da Mídia Livre do Pantanal.
No conteúdo passado pelos oficineiros Lúcio Telles, Jake Ohai e Marcos Rodrigues estavam presentes aspectos técnicos da luz, forma e enquadramento, até aspectos mais conceituais de percepção visual e a importância do olhar, pensar e clicar.

"Tio, essa caixa de fósforo vai tirar foto de verdade?" perguntou Adriele de 5 anos ao fotógrafo Lúcio, é realmente mágico "tem coisas que você consegue explicar quimicamente e até entender, é claro que conseguimos saber cientificamente como a luz queima o papel fotossensível, mas isso se parece muito mais com mágica do que com ciência" fala o fotógrafo e oficineiro de fotografia do projeto C.H.A.M.A Jake Ohai. Era essa também a sensação de todos e todas que estiveram presentes na oficina de fotografia pinhole no Pantanal.

Em cada olhar, um deslumbramento e um encantamento diante daquela tecnologia artesanal. Foram produzidas na oficina 30 câmeras de fotografar, as crianças contaram com a ajuda dos estudantes dos cursos de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que estiveram na oficina registrando a atividade e ajudando na montagem das máquinas.

Finalmente, o dia do resultado! Ver aquele papel queimado pela luz do sol, que penetrava no furinho da caixa de fósforo, era ainda mais impressionante do que havia sido a construção das máquinas. A exposição As belezas do Pantanal revelou o recorte de uma realidade através de um olhar atento, apaixonado, despretencioso de crianças da comunidade. "É de encher a alma de alegria e olho de lágrimas" como dizia a frase de apresentação da exposição.

O desfoque das imagens, aspecto técnico desse tipo de fotografia, mais o detalhe de uma moldura singular que apresentava cada máquina, aliado a uma exposição irregular à luz deram como resultado fotografias que revelam muito mais do que o congelar de uma cena. O rio Poxim, presente em muitas fotos tiradas pelas crianças, as casas, que ainda apresentam árvores ao redor, as crianças brincando na rua, toda a realidade do pantanal estampada na parede do galpão C.H.A.M.A.. Aquele mundo captado e falado pelos que lá vivem e mostradas para os que lá moram, a democratização do acesso aos meios de comunicar-se, a apropriação dos meios de produção de imagem, muitas vezes restrito aos meios de comunicação privados.

A importância da oficina está naquele momento anterior ao click (que no caso da câmera artesanal não é bem um click), a importância está em parar, olhar a imagem exposta à sua frente e pensar sobre ela, é inevitável o aparecimento de questionamentos e reflexões. As fotos são o resultado disso: do parar, olhar e registrar, e é isso o que é mais importante para a comunidade, se ver, se conhecer, se apropriar daquele espaço e se sentir agente ativo e transformador do lugar que moram.

Cerca de 100 pessoas passaram pelo Galpão C.H.A.M.A na abertura da exposição As Belezas do Pantanal entre morador@s, colaborador@s e comunidade aracajuana em geral. Para os presentes foram oferecidos frutas e sucos, em conformidade com os valores de construção de uma sociedade diferente que valoriza a produção local e natural.

Todas as fotos dessa publicação são clicks de Arthur Pinto, comissão de registro do Projeto C.H.A.M.A

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Exposição Fotográfica e Lançamento do Jornal comunitário movimentam o Pantanal

matéria publicada no Cinform em 18 de maio

Democratizar o acesso a comunicação e inserir jovens e crianças no processo de emissão e recepção das mensagens, o que isso tem haver com o Reggae? Para a banda Oganjah, tudo. Neste último sábado, dia 16, aconteceu no Galpão C.H.A.M.A, sede do Projeto C.H.A.M.A (Consenso Humanitário para arte em Movimento em Aracaju) desenvolvido pela banda Oganjah na comunidade Pantanal, periferia do bairro Inácio Barbosa, a exposição fotográfica “As belezas do Pantanal” e o lançamento do jornal comunitário “Cultura Pantanal”, produzidos em oficinas de comunicação livre e popular no Primeiro Final de Semana da Mídia Livre do Pantanal. As fotografias e o jornal são criações das próprias crianças da comunidade. A atividade, que tem como um dos objetivos principais a organização coletiva, reflexão e apropriação dos meios de comunicação, aconteceu dos dias 24 e 25 de maio e contou com a presença dos fotógrafos idealizadores do projeto Lúcio Telles, Marcos Rodrigues e Jake Ohai e com os comunicadores populares Luana Capistrano, Bruna Martins e Henrique Maynart.

A relevância maior das oficinas esteve no comprometimento destas não só com o desenvolvimento/ensino da técnica desses meios de comunicação, mas muito além disso. O Primeiro Final de Semana da Mídia Livre do Pantanal foi um espaço de disseminação da comunicação livre eparticipativa e articulação popular, onde os moradores e moradoras puderam refletir sobre o espaço do sistema comunicacional em nossa cultura, na nossa cidade e principalmente no bairro em que vivem. Questões acerca da comunidade foram levantadas e opiniões e idéias construídas a partir da discussão sobre temas relevantes como saneamento básico, meio ambiente e o rio Poxim, que beira a comunidade.

“A fotografia é uma grande ferramenta de comunicação porque possibilita a quem pratica se questionar sobre aquilo que está vendo, esse momento de reflexão pode levar a uma mudança de valores que resultará em uma mudança de atitudes. Isso, é o que mais precisamos nos tempos de hoje, refletirmos e criarmos um novo mundo. Nós vivemos na geração das imagens, a forma que você vê define o mundo que você cria” fala emocionado o fotografo idealizador do projeto Lúcio Telles.

Nas fotos, os olhares mais impressionantes! Cada imagem revela a singularidade do mundo daquelas crianças projetando para além daqueles muros a realidade e as belezas do Pantanal. Em cada palavra, a vontade de contar para o resto da cidade o que acontece de verdade naquele lugar, que, muitas vezes é apresentado de forma deturpada através do olhar da grande mídia,
“Tem gente que chama isso de favela, eu chamo isso de lar”, diz Ingrid Silva de 11 anos no texto que escreveu para o jornal Cultura Pantanal, que terá periodicidade bimestral.

Promover espaços como esse, de organização social e popular, é imprescindível para a transformação das realidades. Vivendo em condições de vida que não possibilitam o pleno exercício da cidadania, como por exemplo falta de saneamento básico, de oportunidade de uma moradia de qualidade e de serviços básicos para a sobrevivência, resta aos cidadãos a organização para a transformação.

É sabendo desse potencial transformador social que cada cidadão tem, que vários movimentos sociais se organizam para que, em conjunto, possam reivindicar por dias melhores de vida, por condições humanas de sobrevivência, reivindicam pelo fim da fome, pelo acesso a saúde e educação pública e de qualidade, para citar só alguns.

Com essa proposta e crença, a banda de reggae Oganjah, através do Projeto C.H.A.M.A, desde 2002, vem se organizando com a comunidade do Pantanal, para que, juntos, possam promover transformações naquele local. As atividades tiveram inicio com ações pontuais como o Natal sem Fome, ação que arrecadou alimentos para distribuição entre os moradores e moradoras da região, o Peripan, ação lúdica e cultural que levou para o Pantanal shows da banda Oganjah, Nabaga e Semente Divina e com o primeiro Tributo a Pablo Ruas, em abril de 2007, que arrecadou a verba necessária para o aluguel do primeiro espaço para realização das oficinas, este ano o Tributo a Pablo Ruas acontece em novembro no III C.H.A.M.A Festival de Cultura, no espaço Emes.

Com o crescimento e a repercussão dessas atividades na comunidade, os integrantes da banda sentiram a necessidade de estabelecer moradia no Pantanal e lá foram morar. “A importância de construir uma ação sólida aqui dentro, de realizar um projeto onde os moradores e moradoras fossem agentes da transformação e não somente assistidos é o que nos trouxe para cá. Hoje, todos participam com a banda Oganjah na construção de um Pantanal humano e de qualidade, é uma luta conjunta e organizada, a comunidade apresenta as demandas, mas também apresenta as soluções”, diz Thiago Ruas, vocalista da banda Oganjah e oficineiro do projeto C.H.A.M.A.
Hoje, a banda Oganjah, através do Projeto C.H.A.M.A, já tem dois núcleos na comunidade e oferece aulas de: jiujitsu, capoeira, pintura em camisa, corte e costura, bateria, guitarra e violão, baixo, percussão, kickboxing, canto popular, inglês, fotografia, dança, circo, dentre outros.

As oficinas, tem o objetivo lúdico e também financeiro e geram renda para os que moram na comunidade: dois adolescentes aprenderam a tocar instrumentos com os oficineiros do projeto e hoje, músicos da banda Oganjah, já contribuem com a renda familiar, também o núcleo de corte e costura e pintura em camisa prepara sua primeira remessa de produtos para venda. O projeto C.H.A.M.A ainda oferece assessoria jurídica e orientação a projetos de governo como o bolsa família, dentre outros. As expectativas para os próximos anos são muitas, a exemplo do Cursinho Popular do Pantanal, pré-vestibular para auxílio dos estudantes de ensino médio que lá moram.

Visite a exposição As belezas do Pantanal, no Galpão C.H.A.M.A, Rua Ivo Gomes, 56 - Comunidade Pantanal, Bairro Inácio Barbosa.
As fotos dessa matéria são de Arthur Pinto, comissão de registro do Projeto C.H.A.M.A
Confira o vídeo da atividade: http://www.youtube.com/watch?v=DYjDPxOiris

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CONVITE

É com amor e felicidade que convidamos você para a exposição fotográfica
As Belezas do Pantanal resultado da oficina de fotografia pinhole, e para o lançamento do jornal comunitário Cultura Pantanal, resultado da oficina de fanzine, inseridas no Primeiro Final de Semana da Mídia Livre do Pantanal, que aconteceu com as crianças desta comunidade. Venha se contagiar com o olhar, registrado em palavras e imagens, e com o talento dos meninos e meninas que lá moram.

Mais do que fotografias e palavras, a expressão do sentimento de cada um e cada uma diante de seu lar, de sua morada, de sua vida!

É chegada a hora de construirmos um mundo diferente para que as imagens de nossa realidade sejam as mais belas e justas possíveis.

Traga sua alegria!

Quando? 16 de maio, às 16h
Aonde? Galpão C.H.A.M.A
Rua Ivo Gomes, 46 – Loteamento Pantanal, Bairro Inácio Barbosa
Contato: 9976.1216 / 3249.1842

domingo, 26 de abril de 2009

Projeto C.H.A.M.A festeja Dia Mundial do Pinhole




Nos dias 25 e 26 de abril acontece na Comunidade Pantanal, área pertencente ao bairro Inácio
Barbosa, no Galpão do Projeto C.H.A.M.A., O Primeiro Final de Semana da Mídia Livre. O evento, que acontecerá das 9h às 17h, é uma comemoração do Pinhole Day, que acontece no
dia 26 de abril em países de todo o mundo.

O Pinhole é uma técnica de fotografar que não utiliza lentes, a captação da imagem é feita a
partir de objetos reciclados como lata de alumínio ou caixas de fósforo, e é considerada uma
ferramenta de democratização do acesso a comunicação, uma vez que possibilita o
desenvolvimento da técnica fotográfica a partir de objetos reciclados.

No final de semana da Mídia Livre estão sendo oferecidas, aos moradores da Comunidade Pantanal, oficinas de Fotografia, com a técnica Pinhole, e também oficina de fanzine, outro importante produto na luta pela democratização dos meios de comunicação. Os jornais-fanzines são, assim como as máquinas de pinhole, produtos de comunicação feitos artesanalmente, um jornal produzido com recorte, colagem e Xerox.

A relevância maior das oficinas está no comprometimento destas não só com o
desenvolvimento/ensino da técnica desses meios de comunicação, muito mais que isso. O
Primeiro Final de Semana da Mídia Livre do Pantanal é um espaço de promoção da democratização dos meios de comunicação e disseminação da comunicação comunitária e
participativa, onde os educandos refletirão sobre o espaço do sistema comunicacional em
nossa cultura, na nossa cidade e principalmente, no nosso bairro. Questões acerca do espaço
onde vivem serão levantadas e, opiniões e idéias serão construídas a partir da discussão sobre
temas relevantes para a comunidade como meio ambiente e cidadania.

Cada participante das oficinas aprenderá todas as etapas de produção da mídia. Tanto a
produção de textos (do fanzine) e a produção de fotos (em saída fotográfica pela comunidade)
como também aprenderão a produzir as máquinas e os jornais. Uma apropriação midiática,
tanto da técnica quando do conteúdo.

O encerramento das atividades acontece no dia 16 de maio, às 16h, no Galpão C.H.A.M.A,
quando haverá a abertura da exposição As belezas do Pantanal, resultado das fotografias
tiradas pelos educandos das oficinas, e lançamento do fanzine produzido.

Esta é uma iniciativa do projeto C.H.A.M.A em parceria com o Projeto Olhar Cidadão, idealizado pelo fotógrafo Lúcio Telles, com a Faculdade Sergipana -Faser e objetiva promover a inclusão participativa de jovens no processo de comunicação gerando mídias comunitárias e democráticas.

Em breve, confira as fotos tiradas pelas crianças da comunidade e o fanzine feito por elas!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Projeto C.H.A.M.A se prepara para as comemorações do Ano da França no Brasil

Graças a valores compartilhados, a uma inegável proximidade intelectual e a uma mesma visão política, a França e o Brasil constituíram um sólido capital de simpatia e admiração recíprocas. Essa herança não é um patrimônio adormecido, mas um fermento para a ação futura de modo a construir, ao invés de assistir à construção do novo século.

Em 2005, o Ano do Brasil na França – intitulado “Brasil, Brasis” – fez com que os franceses conhecessem o Brasil em toda sua diversidade, sua riqueza e sua criatividade. Chamado de França.Br 2009 e lançado em dezembro passado pelos presidentes dos dois países, o ano da França no Brasil, inaugurado no dia 21 de abril e encerrado em 15 de novembro deste ano, responde à mesma ambição apresentando a face de uma França
moderna, diversificada e aberta:

- moderna na criação, na inovação e na pesquisa, na liderança do debate de ideias;

- diversificada em sua população, seus conhecimentos e seus territórios;
- aberta ao mundo e cooperando com os outros países: na África, no Caribe ou na
América Latina

Começa oficialmente no dia 21 de abril, Feriado de Tiradentes, às 20h, com o espetáculo pirotécnico multimídia O Encontro da Água e do Fogo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, o Ano da França no Brasil. A programação - que reúne eventos artísticos, culturais, científicos, tecnológicos, acadêmicos e econômico-comerciais - acontecerá em todo o território brasileiro até 15 de novembro deste ano.

O Ano da França é importante para o aprofundamento das parcerias franco-brasileiras e para a consolidação das relações bilaterais nas diferentes áreas, tanto do ponto de vista cultural, como na área comercial, universitária e econômica. O evento está sendo realizado com o apoio dos Estados, das grandes cidades brasileiras e das regiões e municípios franceses.

Mas o Ano da França no Brasil é também o símbolo de um diálogo confiante a favor de um objetivo mais ambicioso ainda. Ligados por uma parceria estratégica, nossos respectivos países têm a ambição de, juntos, possuir mais peso nos negócios do mundo. Por dividirem uma mesma visão os dois países devem empreender uma ação convergente. Atores globais que compartilham os mesmos valores democráticos e sociais, a mesma ambição de construir um mundo mais justo, aberto e diversificado, ambos acreditam que sua mensagem será
melhor ouvida se for apresentada em uma ùnica voz.

Programação Oficial

Foram chancelados cerca de 700 projetos ao longo de quatro reuniões do Comitê Misto composto pelos Comissariados Brasileiro e Francês. Dentre as atividades previstas estão, em Brasília, no dia 07 de setembro, a apresentação da Patrouille de France e um espetáculo de iluminação dos prédios históricos da capital, a Virada Cultural francesa em São Paulo, os festivais de Ópera de Manaus, o Festival Mundial de Circo de Belo Horizonte, uma homenagem especial à França no Festival de Música Clássica de Campos do Jordão, um show
de música francesa e africana em São Luís do Maranhão, a inauguração do Centro de Música Negra de Salvador, além do espetáculo pirotécnico do Groupe F na Lagoa Rodrigo de Freitas, durante o evento de abertura oficial da programação.

Os projetos aprovados constituem um importante conjunto de manifestações artísticas e intelectuais, capaz de mostrar ao público brasileiro o que de melhor a França contemporânea tem a oferecer com sua diversidade cultural e crescente abertura para a África, o Caribe, os países árabes e a Região Amazônica, mas, sobretudo, uma oportunidade ímpar de injetar vitalidade na própria cultura brasileira, a partir do diálogo, da cooperação e da absorção de informações e conhecimentos.
Brasil Sertão e Mar.

Fonte: http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/

Programação em Aracaju - Projeto C.H.A.M.A

Assim como em diversas cidades do país, Aracaju também será palco das manifestações francófonas, o Cine Vídeo Arte e Educação realiza, neste mês de Abril, uma mostra de cinema contemprâneo francês, onde os aracajuanos poderão usufruir da vanguarda cinematográfica francesa. Também a Aliança Francesa, localizada à rua de Pacatuba, realiza a Mostra Fotográfica
"Le Piéton de Paris".

O Projeto C.H.A.M.A também se prepara para realizar as comemorações. Estão previstas duas atividades franco-brasileiras.

"Os preparativos para as atividades já começaram, serão atividades culturais envolvendo fotografia e música." diz Tia Dora, presidente da Associação de Arte e Cultura Comunidade Pantanal que realiza o Projeto C.H.A.M.A no local.

O convidado especial do projeto, é o Heitor de Pedra Azul. Heitor de Pedra Azul, autor-compositor-intérprete, poeta mineiro "de asas para o mundo", depois de muitos anos de chão-Brasil, foi morar, uns tempos, na França para espalhar, do outro lado do Oceâno, as cores-sabores-variações do nosso infinito mundo de ritmos e sons. Levou consigo a coragem, a crueza do sertão e os ondeados das florestas e do mar.

A experiência, que debutou em Pedra Azul e evoluiu por todo o Terreirão-Brasil, tem sido mostrada, com talento e simplicidade, nos palcos do Velho-Mundo por este menestrel caboclo. Com Heitor, a França conheceu um outro lado do Brasil, que não é só bossa-nova, samba e futebol, mas rico em melodias, harmonias, ritmos, historias e poesias.

O concerto "Brasil Sertão e Mar" ganhou espontaneidade e criatividade de sons. Batuques, toadas, xotes, sambas, serenatas, canções da terra, do mar e do ar, baladas embaladas, num toque mestiço que bem espelha o Brasil, compõem este show que, depois de correr mundo, vem a seu berço, seguindo, assim, a mesma sina das águas, do ar e da natureza.

Heitor de Pedra Azul se prepara para trazer toda essa magia para Aracaju e para o Pantanal, em Agosto, o Projeto C.H.A.M.A homenageia a França em Sergipe, trazendo essa fusão de cultura e sons.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Projeto C.H.A.M.A oferece curso de Corte e Costura para a comunidade do Pantanal

Parceria entre o Projeto C.H.A.M.A. e a Fundat (Fundação Municipal do Trabalho) oferece o curso de corte e costura, inédito na comunidade para mais de 20 moradoras.

As aulas tiveram início na manhã desta última segunda-feira, 13 de abril. Os três primeiros dias ficaram reservados para promover a integração entre as participantes que, através de dinâmicas e atividades lúdicas, foram pouco a pouco perdendo a timidez.

O curso tem carga horária de 100 horas e acontece todos os dias das 14h às 17h no Galpão C.H.A.M.A, localizado à rua Ivon Gomes, 45 na Comunidade Pantanal.

A Fundat leva até o bairro a estrutura necessária para a realização do curso, como como máquina de costura, tesoura, tecido, dentre outros e o Projeto C.H.A.M.A articula a comunidade fazendo a mobilização para a participação das alunas.

Novos Cursos

Além de oferecer o curso de Corte e Costura, o projeto C.H.A.M.A inicia, neste próximo domingo, as aulas de teatro. A partir das 14h no Galpão C.H.A.M.A.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bairro Pantanal é representado no Conselho Municipal de Saúde

Todas as primeiras sextas-feiras do mês acontece na Unidade Básica de Saúde, Costa Cavalcante, localizada no bairro Inácio Barbosa, a Reunião do ConselhoMunicipal de Saúde, que reúne conselheiros, gestores e a comunidade local para discussão, levantamento e planejamento de ações resolutivas/preventivas para aquela comunidade.

Na pauta desta última reunião, 03 de abril, foi levantado o diagnóstico de saúde do local, o bairro Inácio barbosa, que atualmente abrange os conjuntos Inácio Barbosa, Parque dos Coqueiros, Jardim Esperança e Pantanal. Apontamentos acerca da realidade da creche, das praças e do sanemaento básico da região são feitos afim de articular coletivamente idéias e saberes para a promoção da saúde dos moradores daquela região.

A população do Pantanal esteve presente através de Dora Ruas, presidente da Associação de Arte e Cultura Comunidade Pantanal que desenvolve, em parceria com a banda Oganjah, o Projeto C.H.A.M.A no local. Na oportunidade, as necessidades do Pantanal foram apresentadas , os problemas do lixo, do saneamento básico e da saúde da população foram pautas da reunião.

Segundo Luci, representante da secretaria municipal de saúde, a maioria dos atendimentos em realizados pelo posto Costa Cavalcante são oriundos da comunidade Pantanal, bem como a clientela da creche da região. O atendimento a essa população é feito através de consultas no posto e também de visita dos médicos às casas das famílias, para essas visitas, é preciso que um representante visite o posto de saúde e faça a inscrição para receber a visita dos médicos sanitaristas em casa.

A reunião visa promover saúde através da prevenção e educação das práticas dos moradores. Muitos casos que chegam até o posto poderiam ser prevenidos no uso de chinelos ou na correta orientação sobre as águas do rio Poxim, que cercam o Pantanal, contudo, falta informação. Para promover saúde é preciso informação + intervenção governamental para resolução do principal problema que é a falta de canalização dos esgotos da localidade, deixando o esgoto a céu aberto.

"Na reunião, chegamos a uma conclusão que, nós moradores já lutamos faz tempo, a implatação do Saneamento Básico da Comunidade Pantanal. Para o poder municipal, não somos reconhecidos enquanto região de moradores, mas a coleta de lixo entra no bairro, assim como o serviço de correio, conta de luz, somos cidadãos votantes, ou seja, somos sim uma região de moradores, e com mais de 1.000 pessoas. " Declara Dora Ruas.

Integração
A integração entre o Projeto C.H.A.M.A e a Secretaria Municipal de saúde já acontece há mais tempo. No dia 03 de março, foi promovida no Galpão C.H.A.M.A, a primeira reunião do Bolsa Família, que reuniu mais de 100 moradores da região para esclarecimentos sobre a inscrição dentre outras dúvidas. Na ocasião, os moradores assistiram a uma palestra sobre "Violência contra mulher" ministrada por Marcos Ouro, mediador de conflitos da delegacia especial da mulher que explicou a importância da denúncia, do anonimato e da luta pela igualdade de direitos.

Também em novembro de 2008, a secretaria esteve presente no C.H.A.M.A Festival de cultura, promovido pela Associação e a banda Oganjah e parcerias, o evento, que aconrteceu no Espaço Emes, ofereceu oficinas de capoeira, dança, poesia, circo, violão, percussão, capoeira, música para 130 estudantes de escola pública e a secretaria de saúde levou a peça "A arte de prevenir" para orientar os presentes.


A próxima reunião do Bolsa Família acontece dia 5 de maio no Galpão C.H.A.M.A.







Projeto CHAMA - Inclusão Social e Esporte


Nesta última sexta-feira, 03 de abril, aconteceu o I Workshop de Sensibilização do Projeto Sou Parceiro, promovido pela Secretaria de Estado do Esporte e lazer, o evento organizou entidades de interesse social em torno de questões referentes ao esporte e a inclusão através da cidadania.
O Projeto C.H.A.M.A esteve presente no workshop, que contou com a presença de diversas entidades que trabalham o esporte como ferramenta de inclusão social em todo o Estado.

Trabalhando na comunidade Pantanal há quase 2 anos, foi através do esporte que o projeto iniciou suas primeiras atividades no local. As primeiras oficinas oferecidas aos adolescentes e crianças da comunidade foram as de dança, com a professora Michele, e de capoeira, com a professora Sandra Girassol. Atualmente, além dessas duas oficinas esportivas também são oferecidas aulas de Boxe, jiu-jitsu dentre outras.

Para a idealizadora do projeto C.H.A.M.A, Tia Dora, o evento foi muito importante "pois oportunizou que pessoas de vários locais com o mesmo objetivo pudessem se conhecer, trocar experiências e principalmente articular parceriais. Conversamos com uma professora de xadrez, que desenvolve um projeto lindo no bairro Bugiu, pegamos o contato dela e, conversaremos para futuras articulações."

Estavam presentes no evento os professores Eliel, de boxe, Michele, de dança, Sandra Girassol e John Carlos, de capoeira, além do cantor e oficineiro e da backing vocal e oficneira da banda Oganjah, executora do Projeto C.H.AM.A, Thiago Ruas e Mariana Ruas.

A trajetória

O esporte já se consolidou entre os moradores do pantanal. Os meninos e meninas do grupo de dança, que iniciaram seus primeiros passos sem espaço ou roupas adequadas na garagem de casas do bairro, ensaiam hoje no Galpão C.H.A.M.A, a sala é equipada com espelho. Ainda faltam ferramentas "Precisamos de malha de dança e sapatilha" declara a professora do grupo de dança da comunidade, o Chama pra dançar que já se apresentou em tradicionais locais de Aracaju como a Rua da Cultura, Espaço Emes, o Centro de Criatividade, o Centro de Arte e Cultura da Orla, dentre outros"E vamos conseguir, estamos indo atrás de patrocinadores e de pessoas conhecidas que se sensibilizem pela causa." Fica o apelo, quem quiser entrar em contato para contribuir de alguma maneira é só telefonar para a Associação.

Os capoeiristas da comunidade também já despontaram, já fizeram roda nos lagos da orla de atalaia, no Espaço emes e todos treinam com uniformes, gentilmente cedidos pelo grupo de capoeira o qual fazem parte.

O Projeto já dispõe de ferramentas para oferecer atividades esportivas no local como tatame, luvas e sacos de boxe, espelho, mas ainda faltam recursos físicos e humanos para expandir as atividades. Existe o sonho de retomar as aulas de xadrez e break, que foram oferecidas logo no início do projeto e que são frequentemente solicitadas pelas crianças, mas que ainda não acontecerão por falta de professor. Alguém aí se candidata?

As expectativas são muitas, as aulas de dança e capoeira não param de crescer. Para os próximos meses, o objetivo é projetar alguém do Pantanal no cenário esportivo sergipano. "E já temos alguns nomes em mente que se destacam", declaram os professores, que preferem não dizer quem.



terça-feira, 31 de março de 2009

Programa ‘Sou Parceiro’ e Projeto C.H.A.M.A

  • Programa ‘Sou Parceiro’ beneficia instituição do loteamento Pantanal Maurício Pimentel, secretário de Estado do Esporte e Lazer/Foto:

“Acredito que esse seja o início da realização dos nossos sonhos”. Foi com lágrimas nos olhos que Tia Dora segurou no microfone para agradecer o apoio que recebeu na sua luta diária a favor da comunidade do loteamento Pantanal. Nesta sexta-feira, 27, o projeto C.H.A.M.A. (Consenso Humanitário Para a Arte e Movimento em Aracaju) realizado pela Banda Oganjah e por apoiadores da comunidade, firmou uma parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) para manter seus trabalhos de inclusão social através do esporte.

Realizada no galpão do C.H.A.M.A, no próprio loteamento Pantanal, a solenidade foi marcada pela entrega de um tatame para prática de artes marciais e lutas. O equipamento possibilitará que as oficinas de jiu-jitsu, boxe, kickboxing e muay-thai sejam realizadas condições ainda melhores.

A ação faz parte do projeto ‘Buscando um sonho’, desdobramento específico para instituições da sociedade civil organizada do programa ‘Sou parceiro’. Criado pela Seel, o ‘Sou Parceiro’ consiste no firmamento de alianças com a sociedade para a promoção de inclusão social pelo esporte. Mais de 80 crianças e adolescentes do Pantanal serão beneficiados com a iniciativa da Seel em parceria com o C.H.A.M.A.

O evento contou com a presença do secretário de Estado do Esporte e do Lazer, Maurício Pimentel, que destacou a natureza diferenciada do programa ‘Sou Parceiro’: potencializar o que já está sendo feito pela sociedade e estimular novas iniciativas. “Nem sempre o Governo precisa montar um trabalho sozinho para que as coisas aconteçam. E o programa ‘Sou Parceiro’ representa isso. É a nossa parceria com pessoas que querem construir uma sociedade melhor. A sociedade organizada daqui do Pantanal já tinha um trabalho voltado para o esporte. Então para que montar um trabalho próprio quando podemos ser parceiros desse projeto maravilhoso? Não basta só falar e ter um conceito bonito de inclusão social. É preciso fazer. E isso aqui é algo prático, e é apenas o começo”, destacou o secretário.

Buscando um sonho

De acordo com o diretor de inclusão social da Seel, Max Prejuízo, a atuação do projeto ‘Buscando um Sonho’ no Projeto C.H.A.M.A comunidade Pantanal consistirá de duas espécies de benefício. O primeiro é o apoio material, constituído pelo fornecimento, pela Seel, de equipamentos esportivos. O segundo consiste no apoio psicossocial para os alunos das oficinas, ação que será realizada em parceria com a faculdade Pio X.

“Estamos tratando aqui com uma comunidade de alto risco. E sabemos que o fato de crianças e jovens estarem envolvidas com o esporte não significa, obrigatoriamente, que elas já estão com o futuro encaminhado. Entregamos o material, mas também desenvolvemos um trabalho paralelo para levantar auto-estima desses jovens, resgatando sua a cidadania e potencializando-os para o bem”, destacou o diretor. Dentro desse projeto, a Seel já firmou parceria com 12 instituições.

Para a coordenadora Dora Ruas, o apoio do Governo de Sergipe representa a concretização de seus ideais – ideais estes que ela mantém desde que resolveu se mudar para o Pantanal e sentir, de perto, as dificuldades da comunidade. A banda de reggae Oganjah em parceria com a comunidade, organiza a associação para introduzir crianças e adolescentes no universo da música e do esporte. “Quando chegamos nessa comunidade, não tínhamos nenhuma condição. Com recursos próprios, iniciamos aulas de música e várias oficinas esportivas, dando aulas de capoeira, kickboxing, boxe e mais reforço escolar. Por isso um apoio como esse nos estimula a continuar acreditando na Arte e no Esporte como instrumentos de libertação”, ressaltou.

Oportunidade

Um dos professores que auxiliarão a C.H.A.M.A no trabalho comunitário será Sammyr Xavier, que ministrará aulas de Jiu-Jítsu. E sua participação foi encorajada pela oportunidade de cumprimento de uma promessa antiga: a de realizar trabalhos para alguma comunidade. “Acho que as pessoas mais humildes são geralmente as mais guerreiras, pois são aquelas que agarram a oportunidade com força quando elas surgem. Conheço muitas pessoas assim”, disse o professor. Xavier também não escondeu suas boas expectativas em relação à parceria. “Já conhecia a realidade daqui do Pantanal e do projeto da Tia Dora. Com esse apoio do Governo, sei que as coisas irão acontecer”, frisou.

O presidente da Federação Sergipana de Jiu-Jitsu, Jairo Moura, também prestigiou o evento e ainda fez demonstrações aos presentes. Para o professor, todos saem ganhando com esse tipo de trabalho. “O esporte sempre contribui muito para dar oportunidades aos que mais precisam. E espero que tudo isso não seja algo passageiro, mas sim algo que permaneça e tenha apoio. Pois o apoio é o que garante o resultado positivo e a mobilização”.

Válter Duarte, presidente da Federação Sergipana de Boxe, também salientou a importância do esporte como alternativa para a juventude. “O boxe está sendo muito bem aproveitado como um instrumento de inclusão social. Para mim é uma honra ver isso. Principalmente por saber que esse esporte já tem tradição em mudar vidas e destinos nas áreas de periferia. Tenho certeza de que esse projeto vai mudar muitas vidas aqui no Pantanal. E quando o fizer, esse lugar, que pouca gente sabe onde fica, vai ficar conhecido”.

Alunos

A depender da força de vontade dos jovens que lá estavam, a afirmação de Válter Duarte tem forte respaldo. O estudante Alan dos Santos Vieira, 18, já tem certeza de que seu esporte é o boxe. “Já fiz esse esporte por 3 meses, mas parei porque não pude mais pagar. Foi quando soube que estavam fazendo esse trabalho aqui”, disse. Alan também fez questão de frisar que conhece o objetivo social do projeto. “Assim a gente não anda solto pelas ruas. E acho isso muito bom”.

Aos 13 anos, o estudante Emerson da Conceição é outra promessa no ringue. Animado, o menino não escondeu seu entusiasmo em ter algo a mais para fazer. “Nem na escola a gente tinha esse tipo de esporte. Mas praticar é muito melhor do que ficar parado”. Já Rodolfo Rodrigues Lima, 14, escolheu o Jiu-jitsu. Filho de ex-jogador de futebol, o jovem disse estar animado para testar, em outra modalidade, a veia esportiva que herdou do pai. “Acho que vou gostar muito”, disse o garoto.

Além dos novos educandos, o destaque da comunidade no Boxe é Juliana, da Travessa Jordão.

Presenças

Também compareceram à solenidade Elleison Vasconcelos, gerente de área do Banese; Mattos, vereador de Aracaju; Cristóvão Bittencourt, presidente da federação de Karatê; Leonardo Campos, presidente da federação sergipana de Muay Thai; Jairo Moura, presidente da federação sergipana de Jiu Jitsu; Válter Duarte, presidente da federação sergipana de Boxe e Michael Taysson, Presidente da Federação Sergipana de kickboxing e Ancelmo Amaral, do Departamento de Inclusão Produtiva (DIPRO) da Secretaria de Estado da Inclusão Social.


Fonte: ASN

quinta-feira, 5 de março de 2009

A Secretaria Estadual do Esporte e Lazer assina convênio com o Projeto C.H.A.M.A


O governo do Estado de Sergipe através da Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL) assinou, na tarde desta última sexta-feira 27, um convênio de parceria com a Associação de Arte e Cultura da Comunidade Pantanal que prevê apoio a atividades esportivas desenvolvidas comunitariamente através do Projeto C.H.A.M.A.

O convênio, assinado pela SEEL, tem como objetivo consolidar atividades já existentes no Estado através da parceria, que prevê o fornecimento de material esportivo. "O que queremos, é chegar na comunidade e vermos um trabalho acontecendo. Fazemos uma triagem bastante séria dos projetos que funcionam e dos que não, e só depois firmamos parceria. Reconhecemos no Projeto C.H.A.M.A a seriedade do trabalho e por isso estamos aqui." Declarou o Secretário Estadual Maurício Pimentel.

Segundo Dora Ruas, fundadora e presidente da Associação que realiza o Projeto C.H.A.M.A, a entidade desenvolve esse trabalho comunitário há 6 anos, com a contribuição de voluntários e afirma que "Esse convênio com a SEEL chega em boa hora, e possibilitará o atendimento de mais moradores. Queremos que todas as crianças dessa comunidade participem do projeto, hoje nós atuamos na área esportiva com a prática de capoeira, boxe, jiu-jitsu e dança afro e contemporânea. Oferecemos aulas de percussão, música, inglês e reforço escolar. São mais de 60 jovens atendidos pelo projeto, é muito, mas queremos muito mais”, revela Dora Ruas.
Além do apoio de voluntários, a maior parte da verba recebida no projeto vem do esforço do seu realizador, a banda Oganjah. "Os cachês recebidos pela banda de reggae e o produto da venda do CD são todos investidos no projeto. É nesse tipo de reggae que acreditamos, não é só música, é música e transformação social" diz Thiago Ruas, cantor da banda.

Na solenidade, o secretário Maurício Pimentel, ao assinar a ordem de serviços 10/2009, entregou um saco de areia e dois pares de luvas, para treinamento de boxe, e anunciou ainda, para os próximos dias, a entrega de um tatame, para a prática de artes marciais.

Fonte: Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL)